27 de mar. de 2014

Suporte Adidas miCoach

Tópico: não funciona o GPS no iPhone 5 IOS 7.1

Quando procura em "Ajustes, Privacidade, Serv. Localização" o miCoach não parece na lista.

Como configurar?

Siga os passos abaixo:

- Entre no App/ exercicío livre/ ativar GPS/ Ok

- Vá em configurações no seu telefone/ privacidade/ serviços de localização/ Ativar o miCoach

Pronto! Agora vai funcionar.

15 de mar. de 2014

28 de fev. de 2014

Não é mais fazer para ter. Basta ser.


É, meus amigos brasileiros.

Não tardará a chegar a hora de não podermos mais usar nossa frase predileta: "...mas o que eu tenho com isso?"

Está chegando cada vez mais perto, não há mais como não sentir o bafo no cangote. Quem esteve nas estradas, indo para o Litoral hoje, viu de perto o arrastão. Foi assaltado em um momento que deveria ser de lazer e alegria. Um dos poucos para quem trabalha de verdade.

Os 'menos favorecidos' tiveram conquistas importantes nos últimos anos e querem mais. Justo. Têm que continuar firmes na trilha de Educação e Oportunidade. Nessa ordem. E tirar o foco de assistencialismo puro. Até lá... Massa de manobra, abençoados pela ignorância, no melhor e pior sentidos da palavra.

Os muito ricos estão e sempre estiveram acima da lei. Sonegam, blindam, 'suiçam' e, se não for suficiente, compram.

O problema é a turma que está no meio. Achatados, suplicando pela meritocracia (base de qualquer democracia) forçosamente sepultada a partir da vitória do populismo de Lula. Não é mais fazer para ter. Basta ser.

Ele ganhou estádio. Os amigos dele, estádios.
Façam bom uso. Enquanto puderem.

Há uma eletricidade diferente no ar. Diferente dos 'caras-pintadas' do Collor. Diferente dos '20 Centavos'. O bafo está perto demais. E cheira a enxofre.

O grande Capitão Nascimento diria: "Desta vez, parceiro, somos nós. Eu, você, nossos pais e filhos. E aí, meu amigo, o bicho pega."

E não, eu não vou "brincar o Carnaval".

5 de jun. de 2012

Se contar, ninguém acredita.



Imagine-se um primeiromundista chegando em um país longínquo, pode ser meio-oceania, meio oriente-médio, e um dos habitantes, um assessor parlamentar que foi te buscar no aeroporto, após saudá-lo em um inglês tarzânico, solta: "…aqui é bacana. No país vizinho é que a revolta popular é grande. A gente até tava receoso de alguma manifestação mais violenta, mas no final da semana tem feriadão e a turma não consegue se mobilizar…"

E você, atônito, e incrédulo, permanece imóvel diante de tamanha cara-de-pau. Você sabe - tá lá pra isso, como representante de um grande banco investidor - que a cagada tá é ali mesmo. Você s-a-b-e, só queria confirmar, que cada um dos 513 deputados custa R$ 166 mil reais por mês ao governo. R$ 1 bi por ano. Ou seja, você não vai fazer negócio com um governo desse nem se puder tomar caepereenha dentro do estádio na Copa.

Mas… pensando bem… Você vai investir onde? Na Espanha? Vamos botar um punhado de dólares na bagaça enquanto é a bola da vez. Porque uma hora alguém vem e chuta.

Sorte a nossa estarmos longe de uma realidade tão, tão… hiênica. Até porque, niqui somos nós, conversando com algum gringo-sardento-de-bolso-cheio, mandaríamos exatamente o que o nativo sapeca proferiu. É quase como quando utilizamos aquela velha tática de botequim: "olha, agora vou estar sendo obrigado a estar falando de um amigo meu…". É o sujeito o-culto(?). E enquanto isso, aquela chamada no garçom: "Ô queridão, cadê meu chope? E sai da frente da TV que jajá sai o gol do Hulk."

9 de out. de 2011

Vai saber...

Nessa onda de trocar avatar por desenhos animados, além é claro, de ver a força do engajamento em causas importantes via redes sociais, dá para saber um pouco mais sobre a personalidade de nossos contatos.

Mas, mais que disso, nos é revelado um paradoxo. Vendo personagens de meus contemporâneos, tais como Coyote e Pica-pau, pensamos em como víamos o mundo e como nossas percepções foram criadas acerca das relações com o mundo e as pessoas.

Explico: o Coyote nada mais queria que acabar com a raça do Beep-beep e, para isso, não media esforços. Do Pica-pau então, o que falar? Nasceu para infernizar a vida do Leôncio, Zeca Urubu e afins. Mas... Mas, por mais que as sacanagens rolassem, mesmo que uma bigorna caísse e esmagasse o oponente, que explodisse tudo, a cena seguinte invariavelmente apresentava o atacado vivo. Moído, mas vivo.

Em comparação com os desenhos de canais como Discovery Kids - onde tem mais assunto sobre preservação da natureza do que Zé Jacaré voando pela chaminé na Flórida - os desenhos de nossa época eram violentíssimos. Assim como a singela letra de "Atirei o pau no gato". Mas... Mas os videogames que a molecadinha joga... No Lego Batman, por exemplo, é "no mercy" o tempo inteiro. E não, o bonequinho do vilão (ou do mocinho!!) morre mesmo. Não aparece na cena seguinte. É cacetada, tiro e voadora pra todo lado.

Vai saber o que é pior...

2 de set. de 2011

Et cetera


Utilizamos na expressão escrita e, por vezes, estendemos para a fala, recursos que não entendemos exatamente o motivo, mas que já estão incorporados na cuca.

Vejamos o caso do “entre outros” e do “etc”. Etc. Acho que a criatura que inventou isso já partiu para a abreviação pois nem ele sabia escrever direito a parada: Etcetera. Assim, junto, ou Et cetera. A gente diz “eticétra” mesmo. Do latim, significa "e os restantes" ou "e outras coisas mais". Ah vá...

O que eu acho mesmo é que foi usado como recurso a primeira vez por culpa da preguiça. Ou para rebuscar a arte de quem não tomava Fosfosol: “...enquanto se alinhavam tal qual os planetas Terra, Marte, Vênus, Plutão e, e... etc”.

E também serve para generalizar, sem dar muita bandeira: “... e tendo em vista o péssimo comportamento dos ilustríssimos colegas, tais quais o senhor Geniberto, Anicleiton, entre outros...”. Entre outros??

Bacana mesmo é o que quer ser mais coloquial, esbanjando descontração, e ataca com o “e por aí vai...”. Coisa de vagabundo.

De qualquer forma, nota-se por estas (e outras) que o desejo de desenvolver um estilo, uma forma marcante de escrever, por vezes pode cair na mesmice. Por isso é bom sempre ler grandes escritores, como Machado de Assis, Noah Gordon, etc.

20 de ago. de 2011

A magia do tombo


Ninguém está totalmente a salvo. Quando menos se espera, pimba! O sucesso de programas como o Vídeo-Cassetadas está aí pra provar. São os vídeos mais procurados no YouTube também, aqueles onde alguém se lasca de alguma forma. Não precisa doer, tem só que perder a pose, descalibrar o que nos torna dignos.

E é engraçado mesmo. Pode rir. Aliás, deve. Não é nenhuma maldade e, aproveite, pois certamente acontecerá com você em algum momento e seus amigos não irão poupá-lo. Não sei exatamente a razão, mas todo mundo ri. Aposto em três possibilidades:

- quando é sem querer, a gente ri porque lembra de si mesmos

- quando é provocado (JackAss) rimos porque mensuramos a imbecilidade das pessoas

- e quando o cara se acha esperto, pede pra filmar e se estrumbica, aí nós gargalhamos ao identificarmos mais um Spertoman.

Ou seja, as “sem querer” têm seu valor, mas o hilário desperta quando alguém se propõe a fazer uma micagem, estilo “agora as mina vão ovular na performance” e alguma coisa dá errado.

Há muitos exemplos na internet de vídeos que reúnem pérolas da capacidade humana de ser estúpida em seus propósitos, mas a série de vídeos Partoba é muito boa. Se você ainda não viu, aí vai o link oficial:

Oficial Mundo Canibal

Lá abre direto o último vídeo (Partoba 8) e você pode buscar as edições anteriores.

Divirta-se.

12 de ago. de 2011

O pai

Desafiei a mim mesmo para tentar escrever em poucas linhas sobre os pais. Confesso que não é uma tarefa fácil.

Depois de muito esforço mental, apelei para uma conversa que tive com um amigo, o gênio Mauricio Nader, quando ele foi pai. Perguntei sobre a experiência e ele discorreu sobre o tema: “É como atravessar a rua.

Obviamente não entendi e ele prosseguiu: “Quando estamos solteiros, atravessamos sem olhar, distraidos. Quando casamos, passamos a olhar pelo menos para o lado que vêm os veículos. Ao engravidarmos, olhamos para os dois lados, mesmo que a rua seja de mão única. E… depois que nasce… olhamos para os dois lados, de novo, mais uma conferida e, pra fechar, aquela olhadela pro céu pra ter certeza que não vem vindo um meteoro.

Confesso que continuei sem entender muito bem. Até ser pai. Proteger a si mesmo para poder doar efetiva e sensorialmente proteção. É a percepção incosciente que não sou invencível, ao mesmo tempo em que tenho a certeza que assim sou. Só sentindo essa verdade para entender a metáfora do meu amigo.

Proteger. Eis a maior missão e dádiva de um pai. E o maior perigo. Quando permitir e encobrir tornam-se verbos fortes, tá lá o girino de um sapo que será fraco, mole, inseguro. Mas o que pode fazer um pai diante do choro ou do sorriso de apelo de um filho? Tudo. Quem ama é inflexível para o certo.

Por isso, e por tantas outras coisas, deixo aqui minha homenagem ao meu pai. O maior de todos os homens. Com ele aprendi que a vida nada mais é do que sempre estender a mão. Desde que, quando a mão retornar, não traga consigo algo que não é seu. E ao meu segundo pai, meu melhor amigo, que já se foi mas deixou comigo seu bem mais precioso, do qual me orgulho de ter conquistado com os princípios por ele reconhecidos e com ele reiterados.

Pais estão longe. Pais estão perto. Os pais vêem tudo. O tempo todo.

15 de jul. de 2011

Escolhas

É fato que um dos nossos esportes favoritos é mascarar a verdade de nossos fracassos dinamitando os outros. É mais ou menos assim: “…queria ser artista plástico, mas meu avô era militar e…” E? Seu avô era quem??

E assim vai. “Poxa, abdiquei da minha vida pessoal pelos meus filhos e hoje…”. Ah tá, entendi. Como diz um sábio amigo meu: “Tava quentinho, não tava?”. Pois é, o lance parece ser negar nossas escolhas veementemente. E dá-lhe psicólogo.

Não adianta chegar para seu companheiro(a) após 20, 30 anos juntos e jogar para ele(a) a responsabilidade por você não ter ido ao Tibet porque estavam economizando para comprar a casa de praia. Puxe aquele arquivo oculto no seu hard-disk, e você verá que era você que queria a porra da casa. E porque seu amigo(a) tinha uma, mesmo com você detestando areia.

E também tem aqueles que refletem suas desilusões nas agruras do meio em que vivem. Não dá pro cara nascer pobre e ser piloto de Fórmula 1. Simplesmente não dá. Mas a criatura reflete sua felicidade no impossível para questionar a sorte diariamente.

Tirando exceções - como arrimos de família muito jovens ou pais de portadores de deficiência grave - as pessoas têm macro-escolhas. E as fazem. Mas esquecem que as fizeram. E, mesmo nos casos mais difíceis, ainda restam as micro-escolhas. Se você gosta de ler, leia um livro. Dá pra estar feliz lendo. O que não dá é pra ler o mesmo livro meio a contragosto pois seria muito melhor lê-lo em um café em Paris. Apenas leia o livro. E sorria.

8 de jul. de 2011

Tornozelo

O novo código penal entrou em vigor no dia 4 de julho. Agora, mais de 200 mil presos que aguardam julgamento poderão ficar em liberdade, desde que monitorados eletronicamente por um sistema que inclui uma tornozeleira.

Economicamente faz sentido: um preso custa aos cofres públicos cerca de 1.800 reais por mês, enquanto cada tornozeleira custará por volta de 300 reais. E há exemplos no mundo de países que - após adotarem a tornozeleira eletrônica para os casos de delitos mais leves e presos em processo de julgamento - passaram até a desativar unidades carcerárias.

Mas aqui é Brasil. Quanto tempo você acha que vai demorar pra surgir um “desbaratinador” de monitoramento chinês, que quando o cara comprar ganha de brinde um dvd do Latino?

E os “trafica”? Vão andar de tornozeleira de ouro, ornando com a corrente no pescoço e a calça-conheça-meu-cofrinho, estilo rapper.

E não podemos esquecer que aqui a lei é interpretada, e não cumprida. O que vai ter de advogado alegando constrangimento dos seus clientes vai ser uma festa. Afinal, ninguém é culpado até que se prove o contrario. E, se o caso ainda está sendo julgado…

Bom, pelo menos há a certeza que, se a moda pegar, o mercado se abrirá novamente para a Apple: iTorno Nano com monitoramento cardíaco. Você ainda vai querer um.